Entenda por que 5% da população não sente prazer ao ouvir música
Thiago Rocioli
Da Redação/Musixe
Você é daqueles que não vive sem música, que sente o ritmo na alma e o arrepio na pele? Nós, músicos e amantes da arte sonora, geralmente fazemos parte dessa grande maioria que experimenta um prazer profundo ao ouvir uma melodia envolvente. No entanto, a ciência nos lembra que essa paixão não é universal. Para uma parcela da população mundial, a música simplesmente não toca o coração, nem o cérebro, da mesma forma.
Essa condição, que impede algumas pessoas de sentirem prazer ao escutar música, é chamada pela neurociência de anedonia musical. Estima-se que ela afete cerca de 5% da população mundial, um número que pode surpreender quem depende da trilha sonora perfeita para cada momento da vida.
O grande segredo por trás do prazer musical reside em uma pequena, mas poderosa, região do nosso cérebro: o Núcleo Accumbens. Essa área é o centro de recompensa, responsável por liberar a dopamina, o neurotransmissor que gera aquela sensação gostosa de prazer e bem-estar. É o Núcleo Accumbens que nos faz sentir satisfação ao comer, viajar, namorar ou, claro, ouvir aquela canção favorita. Ele se conecta a outras partes do cérebro, transformando estímulos externos em experiências prazerosas.
No caso da anedonia musical, o que ocorre é uma atividade menos intensa na conexão entre o Núcleo Accumbens e o córtex auditivo – a parte do cérebro responsável por processar os estímulos sonoros. É como se o “caminho” da informação musical até o centro do prazer estivesse enfraquecido. Por essa razão, a música não consegue liberar dopamina suficiente para essas pessoas, de modo que ela não gera a recompensa e o prazer que sentimos. Para quem tem anedonia, outras atividades podem ser prazerosas, mas o estímulo sonoro se torna neutro, ou até mesmo indiferente.
Compreender a anedonia musical, a partir da neurociência, não apenas valida a experiência de quem não se emociona com a música, mas também reforça a complexidade e a profundidade das conexões cerebrais que tornam a música uma arte tão potente para quem se apaixona por ela. É mais uma prova de que a nossa relação com o som é, antes de tudo, uma intrincada dança de neurônios e neurotransmissores.
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