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Entenda como surgiu a estrutura do tempo na música

Thiago Rocioli
Da Redação/Musixe

Você já parou para pensar de onde vieram os nomes das notas musicais que usamos hoje? Eles não foram escolhidos ao acaso. A história nos leva ao professor de música, monge beneditino, Guido d’Arezzo.

Para ajudar seus alunos a memorizar as melodias, ele usava um hino de louvor a São João Batista. Cada uma das primeiras seis frases do hino começava uma nota mais alta que a anterior, e ele usou a primeira sílaba de cada verso para nomear as notas: Ut (mais tarde substituído por Do), Re, Mi, Fa, Sol e La.

A sétima nota, o Si, veio um pouco depois. A sílaba foi formada a partir das iniciais das palavras do último verso do hino, que eram “Sancte Iohannes” (São João). Com o tempo, o “Ut” foi substituído por “Do” para facilitar o canto, uma mudança atribuída ao teórico musical Giovanni Battista Doni no século XVII.

A palavra “Do” vem de Dominus, que significa Senhor em latim. Esse sistema, conhecido como solmização, se espalhou por toda a Europa e, com algumas variações, é a base dos nomes das notas que utilizamos até hoje.

Ritmo

O que seria da música sem o ritmo? Se as notas são a melodia, o ritmo é o batimento cardíaco da canção. A teoria musical, para organizar essa pulsação, utiliza um conceito chamado compasso, que é a divisão do tempo em unidades rítmicas regulares.

Pense em um metrônomo: cada clique marca uma batida, e o compasso agrupa essas batidas. A notação do compasso, geralmente vista no início de uma partitura, é uma fração, como 4/4 ou 3/4. O número de cima indica a quantidade de batidas por compasso, e o número de baixo indica qual figura de nota vale uma batida.

O compasso mais comum na música ocidental é o 4/4. Ele é conhecido como compasso “comum” e é a base para a maioria das músicas que você ouve, do pop ao rock. Ele tem quatro batidas por compasso, e a semínima (aquela notinha com a haste) é a figura que vale uma batida. Já o compasso 3/4 é muito usado para valsa, com sua característica de três batidas, dando aquela sensação de “um-dois-três”.

Entender o compasso é fundamental porque ele dita a fluidez e a estrutura de uma peça musical, permitindo que músicos de diferentes lugares do mundo toquem juntos, no mesmo tempo.

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