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Você sabia que o contrabaixo surgiu para sustentar as harmonias nas orquestras?

Thiago Rocioli
Da Redação/Musixe

O contrabaixo tem suas origens na família das violas da gamba, instrumentos de cordas friccionadas desenvolvidos na Europa no século XVI. Esses instrumentos eram maiores e afinados em tons mais graves, destinados a acompanhar e sustentar as harmonias nas orquestras e conjuntos de câmara da época. Com o passar do tempo, o contrabaixo foi se modificando para se adequar às necessidades dos músicos.

A transição para o formato moderno iniciou no século XVII, quando começou a ser usado em orquestras, sendo adaptado para oferecer maior projeção sonora. Seu design foi influenciado pelos violinos e violoncelos, mas manteve características únicas, como uma caixa de ressonância maior e afinação própria.

O contrabaixo elétrico, como o conhecemos hoje, surgiu em meados do século XX, com a invenção do “Fender Precision Bass” em 1951, criado por Leo Fender. Ele trouxe a possibilidade de amplificar o som do instrumento, eliminando as limitações de volume do contrabaixo acústico e permitindo maior versatilidade. Isso revolucionou o papel do instrumento, especialmente na música popular, como jazz, rock e blues, onde se tornou indispensável.

A principal semelhança entre o contrabaixo e a guitarra é o design geral: ambos possuem cordas (geralmente quatro no baixo) e são tocados com técnicas semelhantes, como pizzicato ou uso de palhetas. Entretanto, o contrabaixo geralmente tem escala mais longa, cordas mais grossas e frequência de afinação distinta. Outros instrumentos de cordas, como o violão e o violino, possuem diferenças notáveis em relação ao contrabaixo, especialmente no que diz respeito à tessitura e função musical.

Dentro da categoria de contrabaixos elétricos, destacam-se os modelos ativos e passivos, que possuem diferenças tecnológicas significativas. O contrabaixo passivo utiliza captadores magnéticos simples para transformar a vibração das cordas em sinais elétricos. A sonoridade é naturalmente mais quente, com menos variações tonais, sendo ideal para gêneros como rock clássico, jazz tradicional e blues. Por outro lado, o contrabaixo ativo inclui um pré-amplificador alimentado por bateria que permite maior controle tonal, com equalização ajustável, ideal para estilos como funk, pop e música experimental.

A escolha entre ativo e passivo depende das necessidades do músico e do estilo que ele pretende executar. Não existe “melhor” ou “pior” entre eles. Baixos com captação ativa é recomendada para quem busca um som mais potente, porque ativos possuem uma bateria de 9 volts acoplada ao sistema de captação. Com um pré-amplificador, as frequências do instrumento são ampliadas antes de chegar ao amplificador, o que favorece técnicas como o slap, proporcionando definição e potência. Contudo, é importante manter uma bateria reserva para evitar imprevistos durante apresentações.

Os baixos com captação passiva, como o clássico Höfner 500/1 usado por Paul McCartney, têm um sistema mais simples. Ímãs captam o som e o enviam diretamente ao amplificador, resultando em um timbre natural e aveludado, sem risco de interrupção durante o show. No entanto, essa tecnologia pode gerar ruídos e sons indesejados devido à maior impedância e ao tamanho dos ímãs.

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