Quem é músico é mais feliz, revelam pesquisas
Thiago Rocioli
Da Redação/Musixe
Há uma linha de pensamento, cuja autoria é desconhecida, que afirma que “Felicidade não é ausência de problemas, mas a maneira como você lida com cada adversidade; é saber contemplar as conquistas, ainda que pequenas; é valorizar o caminho percorrido e aprender com as derrotas do percurso”. Neste sentido, a ideia de que a música traz felicidade não é novidade, seja para quem a ouve e muito mais para quem a executa. Mas a ciência tem se debruçado sobre essa conexão, revelando que áreas do cérebro são ativadas, quando se canta ou toca algum instrumento, acionando o hormônio do prazer e, consecutivamente, trazendo felicidade.
Embora seja subjetivo o que é felicidade (pois pode variar de pessoa para pessoa), a música traz benefícios para a saúde mental e emocional, como redução do estresse e melhoria do humor, o que pode contribuir indiretamente para uma maior sensação de bem-estar. Pesquisas recentes, como as da neurociência, demonstram que a música é capaz de modular o humor e reduzir os níveis de estresse e ansiedade. Um estudo publicado no Journal of Neuroscience (2022) destaca como a música pode baixar os níveis elevados de estresse, “distraindo o paciente e modulando o estímulo doloroso”. Além disso, estudos como o de Jacob Jolij, cientista do cérebro da Universidade de Groningen, na Holanda, investigaram as características de músicas que mais induzem a felicidade, revelando que ritmos acelerados (entre 140 a 150 batidas por minuto) e letras otimistas contribuem significativamente para a elevação do ânimo.
A musicoterapia, por exemplo, é uma área que utiliza a música como ferramenta terapêutica para promover o bem-estar físico, mental e social. Angélica Maria Aranha Portela, musicoterapeuta, ressalta que “o canto traz inúmeros benefícios à saúde. Como ferramenta terapêutica, proporciona ao indivíduo o bem-estar e qualidade de vida. Cantando trabalhamos a expressão, habilidades, melhoramos a autoestima e autoconfiança.”1 Essa perspectiva é reforçada por autores como Oliveira e Gomes (2014), que afirmam que “o equilíbrio entre corpo e espírito era, e é, a pretensão primeira da música, como prática terapêutica de saúde”.
Assim, a música não é apenas um passatempo; ela é uma atividade que estimula o cérebro de formas únicas, liberando neurotransmissores associados ao prazer e à satisfação. Como disse Friedrich Nietzsche, “Sem a música a vida seria um erro”. Ou, em uma perspectiva mais poética, “Quem ouve música sente que a sua solidão, de repente, é povoada”, como observou Robert Browning. Seja pela liberação de dopamina, pela conexão social que a prática musical proporciona ou simplesmente pela capacidade de expressar emoções, a ciência corrobora o que muitos já sentiam: a música, de fato, nos torna mais felizes.
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