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Pesquisadores apontam que Teoria Musical de Pitágoras estava errada

Thiago Rocioli
Da Redação/Musixe

Experimentos online com mais de quatro mil pessoas dos Estados Unidos e Coreia do Sul colocaram em cheque a Teoria Musical do famoso matemático e filósofo grego Pitágoras, do século VI a.C. Embora não haja escritos diretos dele que sobreviveram até os dias atuais, há relatos de suas contribuições indiretas para o estudo desta temática.

Uma das contribuições mais conhecidas de Pitágoras para a teoria musical é sua descoberta da relação entre as proporções matemáticas e as frequências dos tons musicais. Acredita-se que ele tenha descoberto que as proporções entre as medidas das cordas vibrantes produziam diferentes sons musicais. Por exemplo, se uma corda vibrante produzir um som quando dividida na proporção de 1:2, a nota resultante será uma oitava mais alta do que a nota original. Essas relações proporcionais são a base da teoria musical ocidental e foram fundamentais para o desenvolvimento da música na Grécia antiga e, não exagero nenhum em afirmar, além dela.

Foto: Pavel Danilyuk/Pexels

Ele acreditava ainda que a música estava intimamente ligada à matemática e à harmonia do universo, e que os intervalos musicais eram expressões das proporções matemáticas fundamentais que governam o cosmos. Esta visão filosófica influenciou significativamente o pensamento posterior sobre a relação entre música e matemática.

Na busca pela harmonia perfeita na música, uma equipe de pesquisadores decidiu desafiar as antigas teorias matemáticas que governam os acordes. O que eles descobriram foi tão surpreendente quanto uma melodia improvisada. De acordo com um artigo publicado pela revista Nature Communications, pesquisadores apontam que a visão de Pitágoras estava equivocada. Os acordes não necessariamente resultam em dissonância ou desarmonia musical. Parece que a música, como uma diva caprichosa, não se curva obedientemente às leis matemáticas.

E não para por aí. Os pesquisadores descobriram também que as relações matemáticas nem sempre tocam todas as notas. Em alguns casos, ela simplesmente desaparece, especialmente quando exploramos instrumentos menos familiares às culturas ocidentais, como por exemplo, o Erhu – o violino chinês – e o Didgeridoo – instrumento de sopro de origem aborígene australiana.

Mas não se deixe enganar: as descobertas não foram feitas em uma sala de concerto tradicional, mas sim através de um cyber-sinfonia com mais de 4 mil ouvintes online. Surpreendentemente, os cientistas descobriram uma inclinação humana por pequenas dissonâncias que desafiam a perfeição. “Preferimos pequenas imperfeições. Elas dão vida ao som, tornando-o irresistível para nossos ouvidos”, explica Peter Harrison, um dos maestros desse estudo inovador. Talvez, afinal, sejam as imperfeições que transformam uma simples melodia em uma sinfonia encantadora. Não é?!

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