Os impactos da música no cérebro | Musixe.com

Thiago Rocioli
Da Redação/Musixe

A cada dia que passa, a população mundial está envelhecendo sem precedentes. Estima-se que o número de pessoas com 65 anos ou mais no planeta, hoje de 761 milhões, deve mais que dobrar até a metade do século, chegando a 1,6 bilhão, em 2050.

A consequencia disto, entre outros fatores, é um declínio cognitivo. Habilidades que vão se perdendo com o tempo. Por exemplo, é comum que as pessoas idosas coimecem a esquecer onde deixarm as coisas, nomes e pessoas, ou mesmo de compreender a fala e a escrita.

Estudos mostram que a música – arte em expressão – contribui e muito para uma melhora do quadro nestas condições. Segundo a neurociência, a canção tem roporcionado descobertas inovadoras ao longo da última década, seja pela percepção auditiva, na relação entre música e movimento, memória e conexão com a linguagem.

Destaca-se a peculiaridade da memória musical, evidenciada por casos de pacientes com demência que lembram de canções mesmo perdendo a memória para outros eventos. Além disso, explora-se a neuroplasticidade do cérebro de músicos, evidenciando diferenças estruturais e correlações entre treinamento musical e habilidades cognitivas.

Outro exemplo sobre os impactos da música no cérebro foi o que ocorreu em 2009, durante o World Science Festival (festival mundial de ciências), o músico Bobby McFerrin sobe ao palco para demonstrar na prática, o poder da escala musical pentatônica. Em cerca de 30 segundos McFerrin consegue “afinar a voz da plateia” e dar uma verdadeira aula sobre o vínculo cognitivo criado entre a informação visual e a sonora.