Como a música pode diminuir o estresse e auxiliar no tratamento da depressão?
Thiago Rocioli
Da Redação/Musixe
Desde os primórdios da civilização, a música é reconhecida não apenas como uma forma de expressão artística, mas também como uma poderosa ferramenta para a saúde mental e física. A sabedoria de figuras como Pitágoras, na Grécia Antiga, e o médico romano Celso, já destacava o papel terapêutico da música no equilíbrio do ser humano. Eles compreendiam que certas melodias e ritmos podiam influenciar diretamente o humor, acalmar a mente e até mesmo aliviar dores físicas.
A história está repleta de exemplos do uso da música em tempos de crise. Durante a Peste Bubônica, por exemplo, e mais recentemente na pandemia do Coronavírus, a música foi frequentemente “receitada” para aliviar o estresse massivo e melhorar o ânimo das pessoas isoladas. Essa prática milenar, que ecoa através dos séculos, encontra hoje um sólido respaldo nas evidências científicas.
A pesquisa moderna tem validado o que a intuição humana já percebia: a música tem uma influência significativa no nosso bem-estar emocional. Estudos na área da neurociência revelam que a música é capaz de reduzir a ansiedade ao modular a atividade em áreas do cérebro ligadas à regulação emocional, como o córtex pré-frontal e a amígdala. Imagine o poder disso: um estudo aponta que ouvir música apenas uma vez por semana pode diminuir os sintomas de depressão em menos de um mês. Além dos impactos psicológicos, há indícios crescentes de que a música também atua positivamente no sistema imunológico, fortalecendo as defesas do nosso corpo e contribuindo para uma saúde mais robusta.
A musicoterapia é a aplicação clínica e baseada em evidências do uso da música para atingir objetivos terapêuticos individualizados. Dentro dessa abordagem, a escolha musical e a forma de interação são adaptadas às necessidades de cada um. Para acalmar a ansiedade, músicas com andamento lento e calmo, harmonias suaves e poucas variações dinâmicas podem ser poderosos indutores de relaxamento, diminuindo a frequência cardíaca e a respiração.
Já para aumentar a energia, ritmos animados e pulsantes podem estimular o corpo, ideais para combater a fadiga ou iniciar o dia com mais disposição. Ouvir músicas favoritas pode gerar uma sensação de conexão, combater sentimentos de isolamento e desviar o foco de pensamentos negativos ou preocupações excessivas, agindo como um “refúgio” mental. Para auxiliar o sono, músicas relaxantes e instrumentais antes de dormir podem criar um ambiente propício ao descanso, reduzindo o tempo necessário para adormecer e minimizando interrupções durante a noite, promovendo um sono mais profundo e reparador.
Além disso, a musicoterapia vai muito além de apenas ouvir. Ela pode ser usada para estimular a criatividade através da composição ou improvisação, melhorar a comunicação (especialmente em contextos onde a comunicação verbal é desafiadora), aumentar a concentração e diminuir o estresse. Em ambientes de musicoterapia comunitária, a música também promove a interação social, combatendo o isolamento e construindo laços.
Na Musixe, reconhecemos e valorizamos essa conexão profunda entre a música e o bem-estar. Seja através do aprendizado de um instrumento, da participação em aulas de musicalização ou simplesmente ao desfrutar de suas melodias favoritas, a música oferece um caminho acessível e prazeroso para cuidar da sua mente e do seu corpo. Que melodia você escolhe para o seu bem-estar hoje?
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