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O tipo de música que você ouve revela a sua personalidade

Hermes Trismegisto, pode ter sido não somente uma pessoa mas vários pensadores sábios em um só personagem do ponto de vista da Filosofia. Sua influência reverbera nas religiões orientais, ocidentais e até mesmo nas palavras sábias de Sócrates e Platão. Entre as relíquias literárias atribuídas a Hermes, destacam-se o misterioso Corpus Hermeticum e a Tábua de Esmeralda, obras que ressurgiram durante o Renascimento. Em 1908, os Três Iniciados compilaram esses princípios em “O Caibalion”, cujo(a) autor(a) permanece desconhecido(a).

Um dos sete princípios Herméticos é o de Vibração, em que “nada está parado, tudo se move, tudo vibra”. Acredita-se que o universo se mede pelo nível vibratório em que ele está. Neste contexto, o filósofo Platão dizia que é preciso ter “cuidado com a música que o governo da as pessoas”, inserindo a canção como elemento fundamental de um povo. E sabe por quê? Porque música é padrão vibratório puro e tem uma capacidade de te sintonizar com o padrão vibratório dela.

De acordo com a professora de Filosofia Lúcia Helena Galvão, “quem ouve músicas com vibrações muito grosseiras e agressivas e diz “Ah, isso não tem nada a ver comigo. Eu sou uma pessoa de princípios mas gosto dessa música”, esquece! Em algum momento, diante de uma dificuldade da vida, a sua consciência vai correr para aquele padrão vibratório que ela tem afinidade”, explicou. Nesta perspectiva, é preciso ter cuidado com o que alimenta a tua alma da mesma maneira com o que alimenta o teu corpo.

Segundo o Filósofo Platão, na obra “A República”, “a educação musical é a parte principal da educação, porque o ritmo e a harmonia têm o grande poder de penetrar na alma e tocá-la fortemente, levando com eles a graça e cortejando-a, quando se foi bem-educado. E também porque o jovem a quem é dada como convém sente muito vivamente a imperfeição e a feiúra nas obras da arte ou da natureza e experimenta justamente desagrado. Louva as coisas belas, recebe-as alegremente no espírito, para fazer delas o seu alimento, e torna-se assim nobre e bom (…)

A mais crucial lei hermética é a do Mentalismo: “A totalidade é Mente; o universo é mental”, que aborda essencialmente o poder da mente. Nós somos moldados pelos nossos pensamentos. Se cultivamos pensamentos positivos, experienciaremos eventos positivos; se nutrimos pensamentos negativos, eles se manifestarão em nossa realidade.

Em contra partida, o princípio da Correspondência é o “O que está em cima é como o que está embaixo. O que está dentro é como o que está fora”. Utilizando a Bíblia como exemplo, este princípio é refletido na analogia de quando “Deus cria os homens à sua imagem e semelhança”. Neste mesmo contexto está a Lei de Newton: “toda ação gera uma reação”. Pois saiba que os teus pensamentos, as tuas emoções também geram este retorno.

Já o princípio da Polaridade aponta que “Tudo é dual, tudo possui dois polos, tudo tem seu oposto. O igual e o desigual são indissociáveis. Os extremos se tocam. Todas as verdades são parciais. Todos os paradoxos podem ser harmonizados.”

Cada coisa possui uma dualidade: o quente e o frio, o claro e o escuro, esquerda e direita, bem e mal… Quando associamos o princípio da polaridade ao da vibração, no entanto, percebemos que essas dualidades são duas faces da mesma moeda – apenas em graus diferentes. O escuro não é mais do que a ausência de luz; a saúde é a ausência de doença. As polaridades se compensam.

O Ritmo é “Tudo segue um fluxo e refluxo, tudo está sujeito a marés, tudo ascende e declina; o ritmo é a compensação”. Ou seja, vivemos em uma grande dinâmica de ciclos. “O gradiente de euforia no namoro, por exemplo, pode virar rejeição no casamento. Os desvios tendem a se compensarem. Serenidade é um gradiente de desvio pequeno. As coisas se compensam, uma espécie de lei matemática da natureza”, explicou a professora de Filosofia Lúcia Helena Galvão. O ponto da neutralidade é um sub-princípio do ritmo.

Já a Lei de Causa e Efeito em que “Toda causa gera seu efeito, todo efeito tem sua causa; existem múltiplos planos de causalidade, mas nada escapa à Lei”, em que as coincidências são simplesmente eventos cujas causas ainda não foram discernidas.

No último princípio hermético, o de Gênero, entendemos que não está limitado apenas à reprodução física, mas permeia também os planos mental, natural e espiritual. Toda criação deriva da interação de forças masculinas e femininas. Sejam seres humanos, planetas ou árvores, tudo possui gênero. Ao compreender e internalizar esse fato, podemos viver de maneira mais completa e plena.

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