Músico é mais inteligente, criativo e bom de memória; entenda | Musixe.com

Thiago Rocioli
Da Redação/Musixe

Sabe aquela sensação boa de ouvir sua música preferida? Multiplique isso por mil! A música é um banquete para o cérebro: turbina a memória, afia a concentração e te deixa mais zen que monge no topo da montanha. Tocar um instrumento é como malabarismo cerebral, várias áreas trabalhando juntas: sons, movimentos, emoções… Uma festa! Músicos têm o cérebro conectado, mais criatividade e raciocínio veloz. Além de espertos, músicos são ‘leitor de mentes’, captam emoções no tom de voz e expressões.

Estressado? Música no ouvido, hormônio do estresse cai, relaxamento instantâneo. Nosso cérebro muda, se adapta. E isto ocorre porque a música cria novas conexões, aprendizado turbinado. Música para todos: crianças mais espertas, adultos relaxados, idosos com mente jovem. Música é remédio: alivia ansiedade, depressão e ajuda na recuperação.

Através de anos de dedicação, os músicos desenvolvem habilidades cognitivas e motoras excepcionais, moldando seus cérebros de maneiras únicas.

A música envolve uma interação complexa de várias áreas cerebrais. O córtex auditivo, responsável pelo processamento do som, é altamente desenvolvido em músicos. Eles conseguem discernir nuances sutis de tom, ritmo e timbre que escapam aos ouvidos menos treinados. O cerebelo, crucial para a coordenação motora, também é notavelmente aprimorado. Músicos dominam movimentos finos e precisos, seja dedilhando as cordas de um violão, pressionando as teclas de um piano ou controlando a respiração para tocar um instrumento de sopro.

Mas a música não é apenas sobre audição e movimento. Ela evoca emoções profundas e complexas. O sistema límbico, o centro emocional do cérebro, é ativado de forma intensa durante a prática musical. Músicos experimentam uma gama completa de sentimentos, desde a alegria e a euforia até a tristeza e a melancolia, expressando-os através de suas performances.

A memória também desempenha um papel fundamental. Músicos memorizam partituras longas e complexas, lembrando-se de cada nota, ritmo e dinâmica. Essa habilidade de memória é aprimorada não apenas para a música, mas também para outras áreas da vida.

Além disso, a música exige um alto nível de atenção e concentração. Músicos aprendem a focar em várias tarefas simultaneamente, como ler partituras, ouvir outros músicos e controlar seus próprios movimentos. Essa capacidade de multitarefa beneficia outras atividades cognitivas.

A prática musical regular leva a mudanças estruturais no cérebro. Estudos de neuroimagem mostram que músicos têm um corpo caloso maior, a ponte que conecta os dois hemisférios cerebrais. Isso permite uma comunicação mais eficiente entre os lados esquerdo e direito do cérebro, facilitando a coordenação e a integração de informações.

A neuroplasticidade, a capacidade do cérebro de se adaptar e mudar, é evidente no cérebro dos músicos. Quanto mais eles praticam, mais fortes se tornam as conexões neurais envolvidas na música. Essa plasticidade não se limita à infância; adultos também podem experimentar mudanças cerebrais significativas através da prática musical.

O cérebro de um músico é um exemplo inspirador da capacidade humana de aprendizado e adaptação. A música molda o cérebro, aprimorando habilidades cognitivas, motoras e emocionais. Ela nos mostra que, com dedicação e paixão, podemos alcançar níveis extraordinários de excelência.