Modo Jônico: a base da alegria da música corresponde à escala diatônica maior natural | Musixe.com

Thiago Rocioli
Da Redação/Musixe

Os modos gregos são sete escalas diatônicas que se originam da música da Grécia Antiga, embora sua aplicação na música ocidental moderna tenha evoluído. Eles são derivados da escala maior (modo jônico) e se distinguem pelas diferentes posições dos semitons dentro da oitava, o que lhes confere sonoridades e “cores” distintas.

Neste artigo, vamos explorar o Modo Jônico, também chamado de modo maior, a base de grande parte da música ocidental que ouvimos. Sua formação é simples: corresponde à escala diatônica maior natural.

Formação:

A escala jônica é formada pela seguinte sequência de intervalos a partir da tônica:

• T (Tom) – T (Tom) – S (Semitom) – T (Tom) – T (Tom) – T (Tom) – S (Semitom)

Em relação à escala maior de Dó (C), por exemplo, as notas do modo jônico são:

C−D−E−F−G−A−B−C

Características:

Sensação: O modo jônico geralmente evoca sentimentos de alegria, felicidade, brilho, estabilidade e resolução. É a sonoridade que associamos a músicas de ritmo acelerado.

Intervalos: Contém os seguintes intervalos característicos em relação à tônica: segunda maior, terça maior, quarta justa, quinta justa, sexta maior e sétima maior. A presença da terça maior é o que define sua sonoridade maior.

Função Harmônica: Na harmonia tonal, o modo jônico serve como base para a tríade maior tônica (I), que é o centro de repouso e resolução.

O modo jônico é extremamente comum em diversos gêneros musicais. Você o encontrará em inúmeras canções populares, clássicas, infantis e até folclóricas. Além disso, a melodia principal de uma música alegre tocada no violão, um solo de guitarra vibrante ou a base harmônica de uma canção no piano podem estar firmemente enraizados no modo jônico.