Guitarrista de verdade sabe fazer estes bends: confira quais são
Thiago Rocioli
Da Redação/Musixe

Se você já ouviu um solo de guitarra que pareceu chorar, gritar ou até conversar com sua alma, pode apostar que o bend estava lá, firme e forte, conduzindo a emoção como uma maratona de novela mexicana. Dominar os bends na guitarra é como aprender a linguagem secreta dos solos – e acredite, eles têm sotaques diferentes! Hoje, vamos explorar os tipos de bends que todo guitarrista deve dominar, com dicas bem-humoradas, contextos criativos e, claro, um convite para conhecer o curso de guitarra da Musixe, onde você pode aprender a falar fluentemente a língua do bend.
Antes de tudo, um momento de teoria básica (sem bocejos, prometo!). Bend, em inglês, significa “dobrar” – e é exatamente isso que você faz com a corda. Ao pressioná-la e movê-la lateralmente para cima ou para baixo (dependendo da corda e da posição), você aumenta a tensão e, consequentemente, eleva o tom da nota. Pense no bend como o tempero especial do guitarrista. Sem ele, até um solo de rock épico pode parecer uma sopa sem sal.
Agora que entendemos o básico, vamos mergulhar nos diferentes tipos de bends que você precisa dominar. Prepare-se para rir, aprender e – por que não? – dar uma treinada depois.
1. Bend de Meio Tom – O “Aquecimento”
O bend de meio tom é como o café da manhã do guitarrista: básico, mas essencial. Ele consiste em elevar a nota em apenas meio tom, ou seja, alcançar a próxima nota cromática.
Imagine que você está tocando um blues no final de um dia cansativo. Você puxa aquele bend preguiçoso, meio tom acima, só para mostrar que ainda está vivo e conectado com o groove. Não se engane pela simplicidade; o bend de meio tom é o alicerce para técnicas mais avançadas.
2. Bend de Um Tom – O “Clássico das Paradas”
Se o bend de meio tom é o aquecimento, o bend de um tom é a estrela do show. Ele eleva a nota em um tom completo, criando aquele som típico que ouvimos em solos lendários de guitarristas como Eric Clapton, B.B. King e Jimmy Page. É o equivalente a um grito de emoção na guitarra – e quem nunca gritou ouvindo “Stairway to Heaven”?
3. Bend e Meio (ou “Um e Meio”) – O “Drama Queen”
Agora estamos entrando no território dos bends para quem gosta de um pouco mais de drama. O bend de um tom e meio é aquele que faz as pessoas pararem e dizerem: “O que foi isso?”. Ele eleva a nota em um tom e meio, criando uma tensão musical quase insuportável – e incrivelmente satisfatória quando bem executada.
Ele é um prato cheio para solos emocionais no estilo David Gilmour, do Pink Floyd. Ele exige controle absoluto, pois qualquer deslize pode transformar sua obra-prima em uma piada de mau gosto.
4. Bend Pré-Carregado – O “Plot Twist”
Sabe quando um guitarrista toca uma nota que já começa dobrada e, em seguida, solta a corda para voltar ao tom original? Isso, meu amigo, é o bend pré-carregado, o equivalente musical a um suspense de filme de ação. Ele confunde o ouvido do público e adiciona uma camada extra de expressão ao seu solo.
Este tipo de bend é perfeito para estilos mais agressivos, como rock e metal, mas também encontra seu lugar no jazz e no blues.
5. Bend de “Vibrato” – O “Showman”
Se o bend pré-carregado é o suspense, o bend com vibrato é o grande final. Aqui, você não apenas dobra a nota; você a faz dançar no ar. Ao alcançar o tom desejado, você adiciona um vibrato – aquele movimento rápido e controlado que faz a nota soar viva.
Este bend é um queridinho de guitarristas como Steve Vai e Joe Satriani. Ele exige força, controle e muita prática, mas quando bem executado, é um dos efeitos mais impressionantes que você pode criar.
6. Unison Bend – O “Engana Bobo”
Unison bend é aquele truque clássico em que você toca duas notas ao mesmo tempo, dobrando uma delas até alcançar a mesma altura da outra. O efeito é tão intrigante que as pessoas costumam achar que você está tocando algo absurdamente complicado – quando, na verdade, é só física básica aplicada.
Ele é indispensável para estilos como rock clássico e country. Além de impressionar seus amigos, ele também ajuda a melhorar sua coordenação e afinação.
7. Bend Descendente – O “Adeus”
E por último, mas não menos importante, temos o bend descendente. Aqui, você começa no topo e desce até a nota original. É como uma despedida musical, um adeus sutil que deixa todos suspirando. Pense nele como o “fade out” da guitarra.
Dicas para Dominar Todos os Bends
- Pratique com um afinador: Para garantir que você está alcançando a altura certa;
- Use cordas adequadas: Cordas mais leves são mais fáceis de dobrar, especialmente para iniciantes;
- Fortaleça os dedos: Treinamentos específicos, como os disponíveis na Musixe, ajudam a evitar dores e melhorar sua precisão:
- Explore o feeling: O bend não é só sobre técnica; é sobre emoção. Ouça suas músicas favoritas e tente replicar o sentimento, não apenas a nota.
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E aí, o que você achou?