Aprenda a explorar viradas na bateria
Thiago Rocioli
Da Redação/Musixe
No universo da bateria, as viradas desempenham um papel crucial ao adicionar dinamismo e transição entre seções de uma música.
Para tanto, é essencial compreender o que são colcheias – notas musicais que têm a duração de metade de um tempo em um compasso binário – e semicolcheias – têm metade da duração de uma colcheia, resultando em dezesseis notas por compasso. De forma prática, uma colcheia significa que em um compasso 4/4, por exemplo, você encontrará oito colcheias por medida. A compreensão dessas durações rítmicas permite ao baterista criar padrões complexos e acelerar ou desacelerar o andamento musical conforme necessário, impactando diretamente o estilo e a intensidade das viradas.
Durante a execução de uma virada, a distribuição rítmica desempenha um papel vital para garantir que a transição de uma seção musical para outra seja suave e eficaz. Utilizar colcheias e semicolcheias de maneira criativa permite ao baterista diversificar seus padrões, mantendo a música envolvente para o público.
Ao distribuir uma virada, uma estratégia comum envolve alocar notas ao longo dos diferentes tambores do kit, como a caixa, o tom-tom e o surdo. Essa variação ajuda a manter o ouvinte surpreso e interessado. Dois métodos circulares populares são o sentido horário e o anti-horário. Escolher entre essas abordagens pode alterar o caráter da virada, trazendo uma dimensão única ao fraseado rítmico.
Estratégias
Vamos explorar algumas estratégias práticas para criar viradas com colcheias e semicolcheias que ressoem bem com diferentes estilos musicais.
1. Início com colcheias
Uma virada comum começa com colcheias tocadas na caixa, seguida pela distribuição dessas notas entre os outros tambores. Isso não apenas cria uma sensação de progressão dentro da virada, mas também dá ao baterista a oportunidade de variar a dinâmica, ajustando os volumes e ênfases ao longo da frase.
2. Combinação de colcheias e semicolcheias
Outro método é combinar colcheias e semicolcheias de forma alternada. Essa técnica adiciona um elemento de surpresa, proporcionando variabilidade rítmica. Por exemplo, um padrão pode começar com quatro colcheias e ser concluído com oito semicolcheias, criando um som rápido e emocionante que embala a transição musical de forma impactante.
3. Uso do contra-tempo
Incorporar o contra-tempo em viradas proporciona uma camada adicional de complexidade. Isso envolve o uso de colcheias e semicolcheias em batidas fracas, criando um efeito de tensão e resolução ao retornar à batida principal. Essa técnica é particularmente eficaz em gêneros como jazz e música progressiva, onde a exploração rítmica é frequentemente encorajada.
4. Dinâmica e acentuação
A aplicação de dinâmicas e acentuações específicas durante as viradas pode destacar ainda mais o caráter da performance. Tocar algumas notas mais suavemente enquanto enfatiza outras cria interesse auditivo e mantém os ouvintes atentos. Em um kit de bateria, as diferenças dinâmicas podem ser realçadas através do uso dos pedais de prato e bumbo.
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