Tríades na guitarra: teoria e prática
Thiago Rocioli
Da Redação / Musixe
Dentro do universo da teoria musical, as tríades desempenham um papel fundamental. Elas são a base da formação de acordes e, por consequência, sustentam a construção harmônica de muitas músicas.
Tríades são acordes compostos por três notas diferentes. Em termos de construção, cada tríade é formada por uma nota fundamental (tônica), uma terça e uma quinta. Essas notas são extraídas da escala maior ou menor, dependendo do tipo de tríade que se deseja formar. A simplicidade das tríades permite que elas sejam usadas de formas variadas e criativas na progressão musical.
Existem quatro tipos principais de tríades: maior, menor, aumentada e diminuta. Cada tipo tem uma característica sonora distinta que influencia a emoção transmitida pela música. Vamos explorar cada uma delas em detalhes e entender como são formadas e aplicadas na prática.
Tríade maior
A tríade maior é formada pela tônica, a terça maior, e a quinta justa. Por exemplo, a tríade de C maior é composta pelas notas C, E e G. Esta tríade é muitas vezes associada a sentimentos de alegria e abertura, sendo amplamente utilizada em músicas que evocam sensações positivas.
Tríade menor
A tríade menor, por sua vez, contém uma terça menor, ao invés de uma terça maior, mantendo a quinta justa. Usando C menor como exemplo, temos as notas C, Eb e G. Essa tríade é frequentemente descrita como evocadora de sensações de tristeza ou introspecção, fornecendo uma cor emocional diferente à música.
Tríade aumentada
Este tipo de tríade é formado pela tônica, terça maior, e quinta aumentada. Para C aumentado, a estrutura seria C, E e G#. A tríade aumentada oferece uma sonoridade surpreendente e tensa, frequentemente usada para criar suspense ou transição em composições.
Tríade diminuta
A tríade diminuta é composta por uma tônica, uma terça menor e uma quinta diminuta. No caso de C diminuto, temos C, Eb e Gb. Esta tríade apresenta uma sonoridade instável e dissonante, bastante utilizada em passagens que demandam uma resolução ou querem evocar tensão.
Aplicando tríades na prática da guitarra
Conhecer a teoria por trás das tríades é apenas o primeiro passo. Aplicá-las de forma prática na guitarra requer compreensão de suas digitações e a capacidade de movê-las ao longo do braço do instrumento. Tríades podem ser tocadas em diferentes posições, por vezes em diferentes cordas, oferecendo uma gama de possibilidades sonoras.
Na guitarra, as tríades podem ser posicionadas verticalmente (tocar suas notas em sequências de cordas próximas) ou diagonalmente (usar uma combinação de cordas afastadas e proximidade em trastes). Cada abordagem oferece variações de timbre e articulação, importantes para expressividade e fluência na execução dos acordes.
Desenvolver a habilidade de tocar tríades de forma fluente é essencial para qualquer guitarrista. Uma prática interessante é realizar exercícios de digitação que envolvam tocar tríades em diferentes partes do braço do instrumento e em diferentes sequências. Isso ajuda não apenas na memorização das posições dos acordes, mas também na integração da teoria musical com a prática.
Tocar tríades na mesma posição: Isso permite que você explore o som de cada tríade em uma região específica do braço, ajudando a desenvolver a memória muscular;
Movimentar tríades ao longo do braço: Tente tocar a mesma tríade em várias posições diferentes, subindo e descendo o braço do instrumento;
Alternar entre diferentes tipos de tríades: Pratique mudar entre os diferentes tipos de tríades (maior, menor, aumentada e diminuta) em sequência, melhorando sua habilidade de identificar e executar diferentes sonoridades rapidamente.
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