Escutar música aumenta o foco e auxilia nos estudos
Thiago Rocioli
Da Redação/Musixe
Estudar ao som de música tornou-se um hábito comum, especialmente entre os jovens. No entanto, há quem desaprove essa prática, achando que a música tire a atenção.
Um estudo realizado pela Universidade de Caen, na França, com estudantes de 249 universidades, todos com o mesmo nível de conhecimento, divididos em dois grupos, um que assistia a uma palestra ouvindo música e outro que não ouvia, mostrou que o grupo que assistiu à palestra enquanto ouvia música apresentou aumento na atenção e melhor desempenho em comparação aos alunos que não tiveram essa experiência musical.
Surpreendentemente, a música também pode beneficiar o desempenho da memória em indivíduos com Déficit de Atenção (DDA) e ajudar a minimizar o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Outra pesquisa financiada pelo Spotify no Reino Unido identificou que estudantes que ouviam música clássica durante os estudos tiveram um desempenho em média 12% superior em provas de matemática.
Os pesquisadores atribuíram esse resultado ao efeito relaxante, porém alerta, que a música tem sobre o cérebro, favorecendo tanto o foco quanto a concentração. No entanto, é crucial observar que o impacto da música no desempenho da memória varia de pessoa para pessoa. Embora possa ser motivadora, ela também pode prejudicar a concentração e a memorização.
Explorando ainda mais o impacto da música nos estudos, uma pesquisa conduzida pela Universidade de Stanford descobriu que ouvir música barroca pode melhorar o processamento de informações no cérebro. A análise mostrou que o ritmo e a estrutura da música barroca ajudam a estimular áreas do cérebro ligadas à organização e à previsibilidade, facilitando o aprendizado.
Adicionalmente, um estudo da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, revelou que a chamada “música de fundo neutra”, como sons ambientes ou trilhas sonoras instrumentais, pode reduzir o estresse em situações acadêmicas intensas. Isso ocorre porque a música regula os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, melhorando a capacidade cognitiva em momentos de alta pressão.
Outro aspecto interessante foi analisado pela Universidade de Toronto, no Canadá, onde pesquisadores investigaram como o género musical influencia o desempenho. Eles descobriram que músicas com letras podem ser mais prejudiciais à leitura e à compreensão textual, enquanto gêneros instrumentais, como jazz e clássico, tendem a promover maior concentração.
Pesquisadores da Universidade de Miami também analisaram a influência da preferência musical no desempenho acadêmico. Eles concluíram que escutar músicas favoritas, independentemente do gênero, pode aumentar a motivação para estudar, embora não necessariamente melhore o aprendizado. Isso reforça a importância de cada indivíduo realizar testes para identificar o que funciona melhor para si.
Por fim, um estudo publicado no Journal of Cognitive Neuroscience apontou que o volume da música também é um fator relevante. Músicas tocadas em volume moderado foram mais eficazes em promover a concentração do que aquelas tocadas em volume alto ou muito baixo. O estudo sugere que volumes extremos podem ser distrações, enquanto volumes moderados criam um equilíbrio entre relaxamento e atenção.
Portanto, a interação entre música e aprendizado é complexa e multifacetada, envolvendo variáveis como estilo, preferência, volume e contexto acadêmico. Para maximizar os benefícios, é fundamental que cada pessoa experimente diferentes abordagens e estilos musicais para descobrir a combinação ideal.
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