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Descubra o que a música causa no cérebro

Thiago Rocioli
Da Redação/Musixe

Quem é músico é mais criativo, inteligente, possui maior foco e é melhor de memória. A música consegue manipular as suas emoções sem que você perceba e influencia de forma terapêutica, especialmente para quem se aventura no aprendizado de um instrumento musical.

Música no ouvido, o hormônio do estresse cai e é relaxamento instantâneo. Nosso cérebro muda, se adapta. E isto ocorre porque a música cria novas conexões. Ouvir música não é uma atividade passiva. Ao contrário, ela aciona diversas regiões cerebrais simultaneamente, transformando a experiência musical em um fenômeno neurológico abrangente.

A música é um banquete para o cérebro: turbina a memória, afia a concentração e te deixa mais zen que monge no topo da montanha. Tocar um instrumento é como malabarismo cerebral, várias áreas trabalhando juntas: sons, movimentos, emoções… Uma festa! Músicos têm o cérebro conectado, mais criativo e possui raciocínio veloz. Além de espertos, músicos são ‘leitor de mentes’, captam emoções no tom de voz e expressões.

A criação musical, seja cantando, tocando um instrumento ou compondo, ativa o córtex pré-frontal, a área responsável pelo planejamento, tomada de decisões e expressão da individualidade. Essa região permite que o músico traduza suas emoções e ideias em sons, refinando habilidades motoras e cognitivas.

As ondas sonoras da música são inicialmente processadas no córtex auditivo, localizado no lobo temporal. Essa área analisa as características básicas do som, como frequência (altura), amplitude (volume) e timbre.

A complexidade da música estimula diferentes partes do córtex auditivo, permitindo-nos distinguir instrumentos, melodias e harmonias. O lobo parietal entra em ação para integrar as informações sensoriais, permitindo-nos perceber a estrutura da música, como ritmo, melodia e harmonia. Essa área também está envolvida na nossa capacidade de reconhecer padrões musicais e antecipar o que virá a seguir.

A música tem uma ligação poderosa com a memória, principalmente com o hipocampo e a amígdala. Uma melodia familiar pode evocar lembranças vívidas e emoções associadas a momentos específicos de nossas vidas. Essa conexão torna a música uma ferramenta poderosa para acessar e processar memórias.

Embora a música seja primariamente auditiva, o cérebro também pode evocar imagens e cenários em resposta a ela.

O córtex visual, mesmo não sendo diretamente estimulado pelo som, pode ser ativado por associações que fazemos com a música, criando uma experiência sinestésica para alguns indivíduos. A interpretação do significado emocional e narrativo da música envolve diversas áreas corticais, permitindo-nos compreender a intenção do compositor e a mensagem transmitida. A música frequentemente nos impulsiona a mover o corpo, seja batendo o pé, dançando ou tocando um instrumento.

O córtex motor, o cerebelo e os gânglios da base são cruciais para essa resposta motora. Aprender um instrumento musical, em particular, aprimora a coordenação motora fina e a precisão dos movimentos. A música tem a capacidade única de evocar uma ampla gama de emoções.

A amígdala, centro de processamento emocional do cérebro, desempenha um papel fundamental nessa resposta. Melodias alegres podem liberar dopamina, neurotransmissor associado ao prazer e à recompensa, enquanto músicas tristes podem ativar áreas relacionadas ao luto e à empatia.

A música modula nosso estado emocional através da ativação do sistema límbico, incluindo a amígdala e o hipocampo. Uma melodia pode acalmar a ansiedade, elevar o humor ou despertar sentimentos de nostalgia. Por exemplo, estudos mostram que ouvir música clássica pode reduzir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse. Embora a música e a linguagem sejam processadas em áreas distintas do cérebro, elas compartilham algumas estruturas e mecanismos. A melodia e o ritmo da fala, por exemplo, são processados de forma semelhante aos da música.

Aprender letras de músicas pode até auxiliar no desenvolvimento da linguagem e da memória verbal.

A forte ligação entre música e movimento é evidente na dança e no aprendizado de instrumentos. O cerebelo, responsável pela coordenação motora, é altamente ativado durante a prática musical, resultando em melhorias na precisão e no controle dos movimentos. A improvisação musical e a composição estimulam o pensamento criativo e a resolução de problemas. O córtex pré-frontal, envolvido na geração de novas ideias, é altamente ativo durante essas atividades musicais. A música oferece um espaço seguro para a experimentação e a expressão da individualidade criativa.

Diversos estudos neurocientíficos comprovam o impacto multifacetado da música no cérebro. Pesquisas utilizando técnicas de neuroimagem, como a ressonância magnética funcional (fMRI) e a eletroencefalografia (EEG), revelam 1 a ativação de amplas redes neurais durante a audição e a execução musical. Um estudo publicado na revista Nature Neuroscience demonstrou que ouvir música prazerosa ativa o sistema de recompensa do cérebro, liberando dopamina de forma semelhante a outras experiências prazerosas, como comer ou fazer sexo. Outras pesquisas têm mostrado os benefícios da música na reabilitação de pacientes com acidente vascular cerebral (AVC), auxiliando na recuperação da fala e dos movimentos

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