Como a música pode ajudar no desenvolvimento cerebral?
Da mesma forma como existem diferentes estilos musicais, também as canções provocam em nós diferentes emoções e evocam lembranças distintas. Com isso, escutar música não é apenas lazer. Ela passa por efeitos terapêuticos (musicoterapia) e por estratégias de estímulos de áreas do cérebro que despertam a aprendizagem.
Quando escutamos música, aumentamos a produtividade, aliviamos a ansiedade, fortalecemos a memória e até melhoramos o desempenho físico. Nosso batimento cardíaco, nossa frequência respiratória e nossos ritmos elétricos cerebrais mudam conforme o ritmo e a melodia. Em outras palavras, eles “dançam conforme a música“.
A música tem o “poder” de aumentar a flexibilidade do cérebro. Isso ocorre porque ela muda a percepção do tempo. Isso explica o fato de você não perceber que o tempo passa enquanto está curtindo a sua canção preferida.
Geralmente as crianças se expressam melhor pelo som e pela música do que pelas palavras, sendo uma ferramenta única para crianças com autismo, déficit de atenção, depressão, dislexia, esquizofrenia e outras disfunções cerebrais.
As canções sinfônicas, como as obras de Beethoven e Tchaikovsky, apresentam arranjos orquestrais complexos e emocionalmente poderosos. Essas composições envolventes podem estimular a atividade cerebral, despertando a criatividade e a imaginação. Sons da natureza, como o canto dos pássaros, o som das ondas do mar e o fluxo de um riacho, têm o poder de acalmar a mente e reduzir o estresse. Essas melodias suaves e tranquilas ativam áreas do cérebro associadas ao relaxamento e ao bem-estar, promovendo um estado de calma e serenidade.
E aí, o que você achou?