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As aplicações dos modos gregos

No artigo de hoje iremos tratar sobre um assunto que costuma ser um “bicho de sete cabeças” para os músicos: os modos gregos. Estes modos são essenciais para músicos, pois cada modo evoca uma sensação sonora única que influencia composições, improvisações e interpretações musicais.

A origem dos “Modos Gregos” é um tanto confusa, já que essas escalas têm raízes na Grécia Antiga, mas não são exatamente as mesmas que usamos hoje. Na Idade Média, a Igreja Católica, liderada pelo Papa Gregoriano, estruturou escalas com base no modo Jônio, que se assemelha à escala maior moderna. Essas escalas passaram a ser conhecidas como Modos Gregorianos ou Eclesiásticos e, eventualmente, evoluíram para os Modos Gregos modernos.

Cada um desses modos tem uma estrutura única de tons e semitons, resultando em sonoridades distintas e aplicações específicas na música.

A influência da Grécia Antiga na música é evidente em muitas das técnicas musicais contemporâneas, incluindo os “modos gregos”. Esses modos são sete escalas diferentes nomeadas após antigas cidades gregas e representam formas únicas de organizar uma escala tonal. Cada modo gera escalas distintas e, consequentemente, campos harmônicos diferentes. Compreender os modos gregos, suas sonoridades e aplicações é essencial para músicos profissionais, pois isso eleva seu conhecimento musical a um nível mais avançado.

Os modos gregos são escalas derivadas de outras escalas, e este artigo desmistifica esse conceito aparentemente complexo usando a escala maior de (Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si, Dó) para ilustrar o conceito. Acontece que é justamente de uma escala maior que os modos gregos irão se originar: ao reorganizar a ordem das notas que compõem a escala maior partindo de cada uma das sete notas (transformando-as em tônica) iremos alterar a relação de tons e semitons entre elas, gerando sete novas escalas.

Dentro de uma escala sabemos que podemos encontrar 7 notas musicais, e cada uma dessas notas também podemos chamar de graus, e sobre cada um desses graus construímos um modo. Então, em cada grau, temos os seguintes modos: Jônico, Dórico, Frígio, Lídio, Mixolídio, Eólio e Lócrio.

Jônico: Dó – Ré – Mí – Fá – Sol – Lá – Sí – T – T – sT – T – T – T – sT

Dórico: Ré – Mí – Fá – Sol – Lá – Sí – Dó – T – sT – T – T – T – st – T

Frígio: Mí – Fá – Sol – Lá – Sí – Dó – Ré – sT – T – T – T – sT – T – T

Lídio: Fá – Sol – Lá – Sí – Dó – Ré – Mí – T – T – T – sT – T – T – sT

Mixolídio: Sol – Lá – Sí – Dó – Ré – Mí – Fá – T – T – sT – T – T – sT – T

Eólio: Lá – Sí – Dó – Ré – Mí – Fá – Sol – T – sT – T – T – sT – T – T

Lócrio: Sí – Dó – Ré – Mí – Fá – Sol – Lá – sT – T – T – sT – T – T – T

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