A magia dos acordes menores no cavaco
Thiago Rocioli
Da Redação/Musixe
O universo do cavaquinho, ou simplesmente “cavaco”, oferece uma ampla gama de possibilidades harmônicas e melódicas. Dentre estas, os acordes menores e os acordes com sétima desempenham papéis fundamentais, trazendo cor, emoção e complexidade às composições. Neste artigo, abordaremos a importância dessas estruturas harmônicas, explorando como elas influenciam a música e como podem ser utilizadas para criar transições envolventes e dinâmicas.
Os acordes menores são conhecidos por seu caráter melancólico e introspectivo. Eles são formados a partir da redução de um semitom da terça de um acorde maior, resultando em um som que evoca tristeza ou contemplação. No contexto do cavaco, acordes como Am (lá menor) ou Em (mi menor) são frequentemente utilizados para trazer essas emoções para a música.
A fórmula básica para formar um acorde menor é 1-b3-5, onde 1 é a raiz do acorde, b3 é a terça menor e 5 é a quinta justa. Por exemplo, em Am, temos as notas A, C e E. A terça menor, C, é o que diferencia o acorde menor do maior, que utilizaria a nota C#.
No cavaco, os acordes menores são essenciais para progressões que necessitam de uma mudança de atmosfera. Um exemplo clássico é a progressão Am – Dm – G7 – C, bastante comum em sambas-canção, onde o contraste entre os acordes menores e a resolução para o acorde maior final oferece uma narrativa musical rica e expressiva.
A função dos acordes com sétima
Um acorde de sétima é composto pela adição de uma sétima menor ao acorde maior. A fórmula para um acorde maior com sétima é 1-3-5-b7. No caso de G7, as notas seriam G, B, D e F. A nota F, ou sétima menor, é o que confere ao acorde sua sonoridade característica e sua função de preparação.
No cavaco, o acorde com sétima dominante, como G7, é essencial para a criação de uma sensação de direção na música. Este acorde é frequentemente seguido pelo acorde tônico, como C no caso de G7 – C, criando uma resolução satisfatória e uma sensação de retorno ao lar musical.
As progressões harmônicas que combinam acordes menores e com sétima são pilares na prática do cavaco. Uma progressão como Am – E7 – Am utiliza o E7 para criar tensão e “pedir” pelo retorno ao Am, enquanto uma progressão como G7 – C – F – G7 – C aproveita a capacidade de geração de tensão e resolução proporcionada pelo G7.
Vale lembrar que a prática regular das progressões e das mudanças entre acordes é vital.
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