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Confira os aspectos fundamentais que um baterista precisa saber para tocar samba

Thiago Rocioli
Da Redação/Musixe

O samba é mais do que apenas um ritmo; é a tradução da alegria do brasileiro. Tocar samba na bateria é transformar as complexidades dos sons do carnaval e das rodas de samba em uma única peça musical.

A bateria sintetiza a potente e rica sonoridade de uma escola de samba, adaptando o som de diversos instrumentos para os tambores, pratos e caixas. Uma técnica central para tocar samba na bateria é a utilização de semicolcheias. Neste contexto, as semicolcheias são divididas em quatro partes por tempo, aportando um dinamismo rítmico que caracteriza a energia do samba.

Os bate-estacas do bumbo e as batidas marcadas da caixa são cruciais para replicar a pulsação do surdo de primeira – aquele bumbo profundo encontrado no meio de uma escola de samba, onde cada nota ressoa como o bater uníssono de um coração gigante.

Um aspecto fundamental para um baterista que deseja tocar samba é o desenvolvimento da coordenação e independência dos membros. Isso se traduz em treinar a habilidade de movimentar os braços e pernas de forma independente, mas sincronizada, para emular os diferentes instrumentos percussivos do samba. A mão direita frequentemente tem a tarefa de manter o ritmo constante enquanto a esquerda executa frases rítmicas variáveis e acentos.

Exercícios específicos, como tocar frases rítmicas alternadas e praticar independência dos membros, são vitais para adquirir essa competência. Por exemplo, praticar a alternância de padrões entre a mão direita e a esquerda, ou entre o pé direito e esquerdo, permite um controle superior sobre como os ritmos podem ser entrelaçados para formar ciclos complexos e ricos.

Uma das belezas do samba na bateria é a flexibilidade para explorar e criar variações rítmicas. Misturar diferentes acentos nas semicolcheias pode dar origem a novas texturas rítmicas, muito utilizadas em sambras jazzísticos e bossa novas. Explorando a combinação de notas acentuadas e não acentuadas, é possível criar variações sutis que imprimem uma nova vida ao groove básico do samba.

Além disso, a experimentação com frases rítmicas que emulam o repinique e o tamborim permitem ao baterista adicionar ornamentações requintadas à performance. Estas ornamentações podem ser infundidas no corpo do samba para incrementar a sua complexidade, trazendo uma camada adicional de musicalidade e expressão individual ao estilo.

A caixa é outro componente vital no arsenal de um baterista de samba. Ela emula diversos sons encontrados nas baterias de escolas de samba, incluindo as frases rápidas e roladas que ecoam os toques do repinique. Retirar a esteira da caixa, por exemplo, fornece uma sonoridade que se aproxima da sonoridade tradicional de uma bateria de escola de samba, permitindo assim que o baterista incorpore uma gama sonoridades brasileiras diferente ao tocar.

À medida que o samba evolui e se mistura com outros estilos musicais, como jazz e funk, a performance na bateria pode incorporar ritmos híbridos, como a bossa nova e o maracatu, trazendo um toque único à tradição já dinâmica do samba.

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